Preceito básico

O bom vinho não é o que os críticos e os entendidos enaltecem, nem aquele que custa os olhos da cara, nem o que todos bebem. O bom vinho é aquele de que gostamos, o que conseguimos comprar e, principalmente, o que bebemos em boa companhia!


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Swinto Malbec 2008 - relembrando Mendoza

Hoje bateu uma certa nostalgia com relação à viagem à Mendoza.
Acho que foi devido à sequencia de vinhos mais-ou-menos que bebi ultimamente.
O fato é que resolvi abrir algo para apaziguar a saudade.
O escolhido foi esse Swinto, top que comprei na vinícola Belasco de Baquedano.


Quando fui para Mendoza, nunca tinha ouvido falar dessa vinícola.
Foi indicação de nosso guia, no intuito de conhecermos a sala de aromas (segundo a guia, só existe uma outra na Espanha).
A Belasco de Baquedano é uma empresa de capital estrangeiro (espanhol), que adquiriu vinhedos antigos com mais de 100 anos, em Agrelo, Lujan de Cuyo, com mais de 100 anos, e baixo rendimento (no máximo 4000 quilos por hectare), que são usados na produção desse vinho.
A vinícola é muito bonita, estilosa e bem cuidada.
A visita à produção é básica e não acrescenta muito, mas a sala de aromas é fantástica.
Um salão onde há dezenas de caixas cilíndricas de acrílico, no interior das quais se concentram os mais variados aromas que se pode perceber no vinho.


O negócio consiste em colocar o nariz da boca da caixa de acrílico e girar a manopla que dá pasagem aos aromas. Cada caixa possui uma plaquinha identificadora do aroma encontrado. A brincadeira de tentar acertar é inevitável e divertida.
Muito bacana e já vale a visita.
Ao final da visita, obviamente a degustação. São quatro vinhos da linha intermediária, bastante razoáveis.


Se voce for a Mendoza não deixe de visitar.
Com relação ao vinho, é um malbecaço bala.
Cor rubi escura, arrouxeada, brilhante, quase impenetrável.
Aromas intensos desde o momento em que se abre a garrafa, mas com um a pequena aeração estabilizam e mostram todo seu potencial e complexidade. Frutado intenso, com compota e ameixa, caramelo e, obviamente, madeira. Existe um sentido no conjunto.
Na boca consegue ser ainda melhor, com taninos maduros  e sedosos, com potencia e maciez ao mesmo tempo. Acidez bem colocada e álcool totalmente integrado (não transparecendo seus 14,9%). Final delicioso, longo, sem nenhum amargor, levemente adocicado.
Definitivamente um vinhaço.
Classificação: excelente.
Acompanhou regiamente um bife de chorizo que eu mesmo fiz só para relembrar os bons momentos vividos por lá.
Eta vida difícil!


FICHA
Produtor: Belasco de Baquedano
Tipo: Tinto
Região: Lujan de Cuyo, Mendoza
País: Argentina
Uvas: Malbec
Graduação Alcoólica: 14,9%
Temperatura de Serviço: 16ºC
Envelhecimento: 18 meses em barricas novas de carvalho francês, mais 12 meses em garrafa.
Safra: 2008

terça-feira, 26 de abril de 2011

Miolo Quinta do Seival Cabernet Sauvignon 2006

A grande nacional Miolo tem inúmeros produtos que, na minha humilde opinião, geralmente não apresentam um bom custo/benefício, o que não significa que não tenha bons vinhos para apresentar.
Contudo, esse vinho é uma exceção - ele vale o investimento.
Cor rubi escura, pouco transparente. Aromas de média intensidade, mas agradáveis, com frutado leve, compota, madeira leve e bem integrada, com fundo terroso.
Na boca mostra bom equilíbrio, com taninos bem desenvolvidos e acidez no ponto. Final de média duração, sem nenhum amargor.
Me parece estar no seu máximo.
O vinho tem uma boa vocação gastronômica.
Um vinho correto, sem excessos, sendo essa sua maior virtude.
Agradou.
Classificação : bom.

FICHA

Produtor: Miolo
Tipo: Tinto
Região: Campanha(Rio Grande do Sul)
País: Brasil
Uvas: Cabernet Sauvignon(100%).
Graduação Alcoólica: 13.5%
Temperatura de Serviço: 16ºC
Envelhecimento: 12 meses em barricas novas de carvalho francês.
Safra: 2006
Estimativa de Guarda: 4 ano(s)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Trivento Pinot Noir 2010

A Argentina tem-se  firmado, paulatinamente, como uma produtora de Pinot Noir interessantes e há quem diga que o futuro desta uva será em solo hermano, mormente na Patagônia, onde o clima mais frio favorece o bom desenvolvimento desta uva temperamental.
Assim, quando vi esta garrafa na prateleira do WalMart, por um preço convidativo (24 reais), pensei: taí uma boa oportunidade de provar um pinot argentino que foge do padrão (este provém de Mendoza, e não da Patagônia).
Mas a expectativa não foi correspondida.
Cor rubi clara, translúcida, sem muitas lágrimas na taça.
Aromas agradáveis, mas débeis, predominantemente florais. Nenhuma madeira (ainda bem, pois nesse caso seria desastroso).
Na boca,  corpo leve, sem complexidade ou personalidade. Taninos finos e álcool inexpressivo. Final curto.
Não disse a que veio.
Deixou a impressão de vinho ralinho, pra ser tomado como aperitivo em dia quente.
Sucumbiu ao carré de porco que acompanhou.
Classificação: regular.
Obs.: Não encontrei a ficha deste vinho.

sábado, 23 de abril de 2011

Catena Semillon Doux 2007

Este vinho foi uma grata surpresa. Não que eu não esperasse qualidade da grande Catena, mas não esperava tanto desse despretencioso vinho com nítida inspiração nos famosos Sauternes.
Correto, todo bem feitinho e ainda teve espaço para deixar algo intrigante na boca que ainda não sei o que é.
Bonita garrafa esguia, que vem em uma embalagem também estilosa de papelão.
Cor amarelo palha, translúcida, com abundantes e finas lágrimas.
Aromas marcantes, mas delicados, com destaque cítrico, pera e algo instigante que permaneceu na boca e ainda não compreendi, o que deixou uma vontade de provar de novo, característica primordial de um bom vinho.
Na boca, é leve, com açucar na dose certa, quase nem se sentindo o álcool (13,9%), cheio de fruta e com uma acidez instigante que dá o toque final. Pouca persistência.
Vale cada centavo pago.
Com certeza vou tomar de novo.
Tomei no final de uma bela refeição, geladão, infelizmente sem sobremesa, mas imagino que acompanhado de uma salada de frutas com sorvete de creme deve ficar demais.
Quanto: 68 reais.
Onde: Mistral.
Classificação : muito bom.

FICHA
Produtor: Catena Zapata
País: Argentina
Região: Mendoza
Safra: 2007
Tipo: Branco Doce
Volume: 500 ml
Uva: Sémillon 100%
Vinhedos: Vinhedos próprios de altitude, localizados em Mendoza (La Pirámide, Agrelo, Luján de Cuyo). Rendimento limitado. Colheita manual.
Vinificação: Leveduras selecionadas. Vinificação tradicional em cuba de aço inoxidável, com controle de temperatura, por 30 dias.
Maturação: 30% do vinho maturou em barrica nova de carvalho francês e 70% em cuba de aço inoxidável.
Temperatura de Serviço: 7 a 9ºC
Teor Alcoólico: 13,9% Vol.
Combinações: Sobremesas de frutas, tortas cremosas e tiramisu.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Casillero del Diablo Reserva Shiraz 2009

A Concha y Toro, sem dúvida, é uma das maiores empresas vitivinícolas do mundo, um verdadeiro império que se alarga a cada dia.
E o carro-chefe é a linha Casillero del Diablo. E a empresa investe na marca.
O sucesso deve-se parte a uma boa estratégia de marketing e parte a uma boa qualidade do produto, com excelente custo-benefício.A propria visita à vinicola em Santiago tem como ponto central a mítica estória do surgimento da famosa lenda.
O fato é que é dificil se decepcionar com este vinho. Boa escolha para o dia-a-dia.           
A garrafa é bonita, com detalhes personalizados da linha Casillero.
O vinho mostra cor púrpura, brilhante e translúcida, com lágrimas finas, abundantes e lentas.
Aroma intenso, com frutas vermelhas, madeira bem presente e pimenta do reino de fundo.
Na boca mostra corpo médio, confirma o nariz e tem taninos domesticados. Álcool a 13,5%, porém parece mais e chega a incomodar um pouco. Final longo.
Não é um vinhaço, nem achei que fosse. Mas agradou, apesar do Kung fu.
Preço médio: 35 reais.
Classificação: bom.

FICHA

Produtor: Concha y Toro
Tipo: Tinto
Região: Valle Central
País: Chile
Uvas: Shiraz.
Safra: 2009
Temperatura de Serviço: 16ºC
Envelhecimento: 8 meses em barricas de carvalho americano.
Diretrizes Enogastronômicas: Carnes e aves de caça grelhados, pratos a base de cordeiro.
Safra: 2009
Estimativa de Guarda: 4 anos

terça-feira, 19 de abril de 2011

Fronteira - Douro - Seleção do Enólogo 2007

Este vinho é produzido pela Companhia das Quintas, que detém várias quintas em Portugal :  Quinta da Fronteira (Douro), Quinta do Cardo ( Beira Interior), Quinta de Pancas (Alenquer), Quinta da Romeira (Bucelas), Quinta de Pegos Claros (Palmela), Quinta da Farizoa (Alentejo) e Caves Borlido ( Bairrada).
Ao exame apresentou cor vermelho rubi escura, pouco translúcida. Nariz potente e interessante, com frutado leve, dominado por especiarias e toques de couro. Na boca é menos interessante, com acidez abaixo do desejável, taninos ásperos e menos complexidade. Robusto. Final de boca com média permanência, com certo amargor.
Bom no nariz , mas na boca não esteve à altura.
Agradou, mas não acho que compraria de novo.
Onde: Wine.
Quanto: 59 reais (detalhe: em Portugal é vendido por 6 euros – veja o que pagamos de impostos!).
Classificação : bom.

FICHA

Produtor: Companhia das Quintas
Tipo: Tinto - Assemblage
Região: Douro
País: Portugal
Uvas: Touriga Nacional (50%), Touriga Franca (25%) e Tinta Roriz (25%).
Safra: 2007
Temperatura de Serviço: 17.oC
Envelhecimento: Estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês.
Diretrizes Enogastronômicas: pratos de caça, cogumelos e queijos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que beber vinho brasileiro?

Esta é uma análise pessoal: consumo, em circunstancias normais, cerca de 2 garrafas de vinho por semana. Em um ano, são 112 garrafas.
Se eu considerar que a expectativa de vida do brasileiro seja de 73 anos (segundo o IBGE), restam-me 36 anos, o que me leva ao número de 4032 garrafas.
Isso, inevitavelmente, me faz pensar que cada garrafa a mais é uma garrafa a menos.
De certa forma, é interresante pensar assim.
O fato é que, diante de milhares de opções de vinhos que existem no mundo, o mínimo que eu posso fazer é escolher bem o que eu vou beber, para não desperdiçar nenhuma de minhas 4032 oportunidades.
Aí, chego onde queria: quais os motivos que me levariam a beber um vinho nacional?
O que me ocorre no momento:
1- o vinho nacional é de boa qualidade.
Bom, até hoje não provei nada além do razoável.
2 - o vinho nacional é barato.
Inverdade absoluta.
3 - devo beber vinho brasileiro por que sou brasileiro.
Esse argumento é fraquíssimo e não se mantém.
4 - devo consumir produtos nacionais para estimular o crescimento econômico interno.
Isso é tarefa do governo.
5 - ???

Bem, na minha análise simplista da situação, acho que tá dificil achar um argumento para eu gastar uma das minhas poucas oportunidades de degustar um bom vinho com um produto nacional.
E isso não é preconceito, não, pois tenho tentado.
Após esgotar os espécimes já presentes na minha adega, acho que não vou mais tentar, a não ser que encontre um bom motivo.

sábado, 9 de abril de 2011

Miolo Merlot Terroir 2008

A indústria vitivinícola brasileira tem caminhado a passos largos. Alavancados pelo interesse a cada dia maior do brasileiro pelo vinho e pelo consumo crescente, muitos vinicultores de visão investem cada vez mais e dão passos na direção certa, em busca da qualidade.
Contudo, muitas vezes as estratégias adotadas se mostram questionáveis. Vide a tão debatida questão do selo fiscal.
Pessoalmente, o que me irrita é a pompa com que certos vinhos são lançados e alardeados, muitas vezes não sendo merecedores.
Esse Miolo Merlot Terroir é um bom exemplo. O produtor o promove como o "melhor merlot do mundo" (após ter sido vencedor em uma competição internacional em sua faixa de preço).
O fato é que o vinho é bom e representa um grande avanço da vitivinicultura nacional, mas não é, ainda, um grande vinho.
Cor rubi profunda, não translucida, com lágrimas finas. Nariz intenso, com muita madeira (até demais) e frutos vermelhos. Na boca tem corpo leve, acidez média, álcool pouco pronunciado, e mais madeira de fundo. Final curto.
Achei muito nariz pra pouca boca. Muita madeira pra pouca estrutura.
Além disso, apresenta o inconveniente básico dos bons vinhos brasileiros: preço (cerca de 80 reais).
Repetindo: o vinho é bom, mas não justifica tanto alarde (nem o preço).
Classificação: bom.

FICHA

Produtor: Miolo
Tipo: Tinto 
Região: Vale dos Vinhedos(Rio Grande do Sul)
País: Brasil
Uvas: Merlot.
Safra: 2008
Graduação Alcoólica: 14%
Temperatura de Serviço: 16ºC
Envelhecimento: 12 meses em barricas novas de carvalho francês.
Estimativa de Guarda: 5 ano(s)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Beaujolais-Villages Barton & Guestier 2009

O Beaujolais é um vinho tinto de denominação de origem controlada feito com a uva Gamay numa região que fica ao sul da Bourgogne e ao norte de Lyon.
Suas variações incluem: Beaujolais (o básico, que pode ser feito em qualquer parte da zona, mas que na prática vem da parte mais ao Sul, de menos prestígio); Beaujolais Supérieur (mesma coisa, apenas com um pouco mais de álcool), Beaujolais Villages (teoricamente melhor, feito apenas em determinadas comunas (villages) consideradas superiores) e os crus do Beaujolais (produzidos em apenas nove comunas especiais, cujos nomes aparecem nos rótulos e que representam a elite da denominação).
O nome do vinho faz referência à cidade de Beaujeu, a antiga capital desta parte da França. A ligação com a Bourgogne é mais geográfica do que vinícola.
A região é montanhosa, principalmente ao norte, onde estão os crus de Beaujolais, cujos vinhedos têm melhor exposição ao sol. Nesta parte norte predominam os solos graníticos, mais pobres, enquanto ao sul, a terra é marcada pelo calcário e pelos férteis solos de aluvião.
Curiosamente, a uva tem manifesta predileção pelos terrenos pedregosos, menos ricos, o que também explica a maior qualidade dos Crus de Beaujolais.
Cerca de 1 250 viticultores produzem o Beaujolais-villages, em 38 vilas do Rhône e de Saône-et-Loire e 3 zonas geográficas de delimitação específica.
Este beaujolais expressa bem as características desses vinhos.
Cor violácea, brilhante, translúcida. Nariz modesto, frutado (frutas vermelhas). Corpo leve, boa acidez, bom equilíbrio, com taninos dóceis. Final frutado curto, mas agradável. Um vinho correto, sem compromisso, servindo bem dentro da sua proposta.
Um vinho fácil de beber, para ser bebido jovem, como este.
Agradou.
Classificação: bom.

FICHA

Produtor: Barton & Guestier
Tipo: Tinto
Uva : Gamay
Região: Bourgogne
País: França
Safra: 2009
Temperatura de Serviço: 16ºC
Envelhecimento: Não envelhece em madeira.
Diretrizes Enogastronômicas: embutidos, frituras, defumados, aves grelhadas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Viagem a Mendoza – Catena Zapata


Ir a Mendoza e não visitar a Bodega Catena Zapata seria como ir a Paris e não subir a Torre Eiffel, ou ir ao Egito e não visitar as pirâmides ou outros absurdos do gênero, tamanha a identificação da Catena com o atual vinho argentino.
Nicolas Catena, um visionário que apostou na qualidade da Malbec e na possibilidade de se extrair grandes caldos jogando com a influência da altitude na qualidade do vinho. Hoje é uma referência absoluta, um sinônimo de qualidade. De fato, não me lembro de ter provado um único vinho da Catena que não tenha considerado, no mínimo, bom.
Agora, a visita é outra história.
Com certeza a visita foi a mais fraca que fizemos em Mendoza. Superficial, pouquíssimo se vê da produção. Guias atenciosos, mas a estrutura não é boa para o enoturismo. Vale pela linda estrutura da bodega.


A degustação básica oferecida é o Catena Malbec 2008, que ,diga-se de passagem, é um belo vinho, inclusive já comentado anteriormente aqui no blog (ver).

Até pouco tempo atrás serviam o Alamos, uma linha inferior da Catena. A surpresa ficou por conta de uma degustação extra que ganhamos quando a guia ficou sabendo que tinha um blog sobre vinhos e que iria fazer um post sobre a visita – um belíssimo Angelica Malbec 2006, que estava no ponto. Mais um tiro certeiro da Catena. Tanto que comprei um. 


Mas não esperem fazer compras por lá. A diferença de preços dos vinhos deles para os praticados aqui no Brasil não é tão grande como de outras bodegas, de forma que mais vale reservar sua cota para outros vinhos.
Mas, mesmo com uma visita meia-boca, o lugar tem que ser visto.
Afinal de contas, é a Catena.

domingo, 3 de abril de 2011

#CBE# Patriarche Bourgogne Pinot Noir 2007 - a decepção

Sabe aquele vinho que você prova e pergunta: cadê o vinho?
É o caso.
Com a intenção de degustar um borgonha de boa relação custo/benefício para a Confraria Brasileira de Enoblogs, adquiri este vinho por 77 reais.  Não recomendo.
A tonalidade atijolada , opaca já causou estranheza.
No nariz, débil. Após algum tempo na taça pareceu querer abrir, com alguma frutinha lá no fundo, mas foi só lampejo. Na boca, sem acidez . Corpo, muito menos. Os taninos foram passear, provavelmente acompanhados do alcool e de qualquer complexidade. Final de boca fugaz.
Tudo bem que encontrar Borgonha bom e barato não é fácil, mas o vinho podia ter comparecido à degustação.
Decrépito com quatro aninhos de vida.
Talvez ainda mais jovem apresente algo.
Mas não estou disposto a tentar de novo.
Classificação: regular.
Custo/beneficio: péssimo.

FICHA
Produtor: Patriarche Pere & Fils
Tipo: Tinto - Pinot Noir
Região: Bourgogne
País: França
Safra : 2007
Uvas: Pinot Noir.
Graduação Alcoólica: 12.5%
Temperatura de Serviço: 15ºC
Envelhecimento: 9 meses em barricas novas de carvalho francês.
Diretrizes Enogastronômicas: Embutidos, vitelas e aves em geral
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