Há algum tempo venho acompanhando um blog tão novo quanto o meu. Muito bom. Vejam. Maneira descontraída de falar sobre vinho.
O fato é que neste blog você vai observar um termo peculiar ao descrever um vinho: kung fu. Fui obrigado a perguntar para o autor do que se tratava. Resposta: "Pra ser mais preciso, é uma analogia entre os vinhos sulamericanos e os filmes de aventura americanos que têm de tudo em excesso: Tiroteio, perseguição de carro, explosão, Kung Fu e etc. Acabamos simplificando e ficamos muitas vezes só com o "Kung Fu" pra descrever algum tipo de excesso no vinho. Madeira, fruta, álcool, corpo, etc.
E isso não é algo pejorativo. Nós gostamos dos sulamericanos. E também dos americanos, europeus, sulafricanos e qualquer outro. E o Kung Fu, por sua vez, não é exclusividade dos sulamericanos há algum tempo".
De fato, os vinhos do novo mundo costumam ser bem pujantes, e, algumas vezes, exagerados. Algumas vinícolas buscam agradar a um mercado que exibe um senso coletivo que se desenvolve a cada dia, que tem como reflexo a "parkelização" do gosto pelos vinhos, mostrando preferencia por vinhos robustos, com madeira e fruta como atributos absolutos.
Por que digo isso?
Esse DV Catena é uma boa expressão desse gosto.
Cor rubi escura, brilhante e pouco transparente. Aromas intensos, com fruta madura e madeira explodindo no nariz, com uma pitadinha de especiarias. Na boca, os aromas se confirmam e amplificam. Taninos redondíssimos. Muito equilibrio e um adocicado bem agradável. Final prolongado, magestoso.
Ou seja, kung fu puríssimo, Bruce Lee nocauteando qualquer um que apareça na frente. Mas com qualidade. Golpes co,m extrema perícia.
Refletindo bem sobre isso, eu confesso: gosto de kung fu!
O fato é que neste blog você vai observar um termo peculiar ao descrever um vinho: kung fu. Fui obrigado a perguntar para o autor do que se tratava. Resposta: "Pra ser mais preciso, é uma analogia entre os vinhos sulamericanos e os filmes de aventura americanos que têm de tudo em excesso: Tiroteio, perseguição de carro, explosão, Kung Fu e etc. Acabamos simplificando e ficamos muitas vezes só com o "Kung Fu" pra descrever algum tipo de excesso no vinho. Madeira, fruta, álcool, corpo, etc.
E isso não é algo pejorativo. Nós gostamos dos sulamericanos. E também dos americanos, europeus, sulafricanos e qualquer outro. E o Kung Fu, por sua vez, não é exclusividade dos sulamericanos há algum tempo".
De fato, os vinhos do novo mundo costumam ser bem pujantes, e, algumas vezes, exagerados. Algumas vinícolas buscam agradar a um mercado que exibe um senso coletivo que se desenvolve a cada dia, que tem como reflexo a "parkelização" do gosto pelos vinhos, mostrando preferencia por vinhos robustos, com madeira e fruta como atributos absolutos.
Por que digo isso?
Esse DV Catena é uma boa expressão desse gosto.
Cor rubi escura, brilhante e pouco transparente. Aromas intensos, com fruta madura e madeira explodindo no nariz, com uma pitadinha de especiarias. Na boca, os aromas se confirmam e amplificam. Taninos redondíssimos. Muito equilibrio e um adocicado bem agradável. Final prolongado, magestoso.
Ou seja, kung fu puríssimo, Bruce Lee nocauteando qualquer um que apareça na frente. Mas com qualidade. Golpes co,m extrema perícia.
Refletindo bem sobre isso, eu confesso: gosto de kung fu!
Classificação: excelente.
Quanto: 58 reais.
Onde: Mistral
FICHA
Produtor: Catena Zapata
País: Argentina
Região: Mendoza
Safra: 2006
Tipo: Tinto
Uva: Syrah (100%)
Vinhedos: Uvas oriundas de dois vinhedos em altitudes diferentes: Agrelo (La Pirámide), com 850m de altura e Vistaflores. Rendimentos limitados. Colheita manual.
Vinificação: Tradicional, com controle de temperatura.
Maturação: Maturado 12 meses em barricas de carvalho, sendo 85% francesas e 15% americanas.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 14% Vol.
Sugestão de Guarda: Mais de 10 anos
Combinações: Carnes, cordeiro e alta gastronomia.
País: Argentina
Região: Mendoza
Safra: 2006
Tipo: Tinto
Uva: Syrah (100%)
Vinhedos: Uvas oriundas de dois vinhedos em altitudes diferentes: Agrelo (La Pirámide), com 850m de altura e Vistaflores. Rendimentos limitados. Colheita manual.
Vinificação: Tradicional, com controle de temperatura.
Maturação: Maturado 12 meses em barricas de carvalho, sendo 85% francesas e 15% americanas.
Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC
Teor Alcoólico: 14% Vol.
Sugestão de Guarda: Mais de 10 anos
Combinações: Carnes, cordeiro e alta gastronomia.
Hehe. Quando li o titulo no "enoblogs", pensei logo que algum dos rapazes tinha feito um post novo no Wineleaks. Rsrs. Valeu, Leigo.
ResponderExcluirE esses D.V. s são sempre uma boa opção, não é mesmo?
Abs
Bk
Com certeza.
ResponderExcluirE o bom é que tem um preço justo.
Abs.