Taí um Pinot que vale a pena experimentar, especialmente para os amantes dessa uva, como eu.
Não é um vinhaço, mas agrada. Está bem acima da média dos Pinot sulamericanos que tenho tomado.
Aliás, essa vinícola tem surpreendido com alguns bons vinhos, notadamente o Syrah.
Cor rubi clássica, um pouco fechada para a uva.
Nariz com boa presença de fruta vermelha e também caramelo e cedro após algum tempo de taça.
Na boca mostrou classe, sem a pancadaria novo-mundista que não combina em nada com essa casta. Taninos finos, dóceis, boa acidez e álcool um pouquinho acima do desejável, mas sem comprometer.
Final agradável, típico, de média permanência.
Vale o cobrado (50 dilmas).
Classificação LV: bom.