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Essa linha é produzida com um interessante blend de cabernet sauvignon, merlot e pinot noir. Interessante notar a diferença marcante entre as duas safras, todas de alto nível. Na safra de 1996, o blend mostrou características fortes da pinot, apesar da pequena proporção na composição (10%), enquanto esta safra de 1998 já mostrou características próprias, não tendendo a nenhuma casta especificamente, o que foi bem interessante.
Cor rubi média, com reflexos atijolados, porém menos proeminentes do que no 96. Nariz bastante complexo, delicioso, com frutado leve, tostado, caramelo, chocolate e madeira fina. Na boca corpo médio, taninos redondíssimos, álcool imperceptível, boa acidez. Muito macio. Final de média permanência.
Ainda tenho a safra de 1999 aqui na adega e estou ansioso para abrir. Se um dia voltar a Mendoza certamente comprarei uma quantidade maior.
Classificação LV: excelente.
Nunca tomei esse exemplar, mas costumo comprar o Montchenot, tanto que tenho da safra 1995 até a última 2002, sempre vinhos que lembram o velho mundo, diferente dos vinhos bombados, outro que recomendo, que é o mesmo estilo é o Carmelo Pati, de preferência o Cabernet.
ResponderExcluirAbraços e ótimo post.
Jacques,
ResponderExcluirfiz uma degustação com o Montchenot na visita que fiz à Bodega Lopez no ano passado e realmente é um espetáculo. Trouxe três: 1995, 1997 e 2001. Estão na adega e, com certeza, virarão posts no futuro.
Obrigado pela visita e participação.
Abs
Essa Bodega é a primeira da minha lista, pra quando eu for a Mendoza.
ResponderExcluirEngraçado que o Samurai esteve há pouco em Buenos Aires, foi em duas lojas e não achou nada dos Montchenots.
Uma pena...
Abs
Realmente vc não pode perder.
ResponderExcluirSão atenciosos e tem uma sala de degustação bem bacana.
Abs
BK72,
ResponderExcluirComprei no interior da Argentina, se encontra com mais facilidade, pois é o vinho de consumo dos hermanos, paguei por volta de 38 reais. Estou com a safra de 2002, a qual foi considerada a melhor da Argetina nos últimos tempos, estão em adega esperando momento certo para abrir.
é realmente difícil de encontrar por buenos aires este vinho e o montchenot. encontrei em um mercado pequeno (de bairro), próximo à calle florida. na winery e ligier (lojas maiores e especializadas) não tinha...
ResponderExcluirNa minha opinião, a Bodega Lopez tem os vinhos mais elegantes e diferenciados da Argentina. Também estou me cansando desses vinhos bombadaços e encontrei no Chateau Vieux e Montchenot exatamente o que procurava. Vinhos redondos, complexos, deliciosos. São sem dúvida meus vinhos favoritos da atualidade, e o melhor de tudo... não são caros. Na argentina um Chateau Vieux custa 20-25 reais e um montchenot 30-35. Recentemente adquiri algumas garrafas do top de linha da vinícola, o Federico López (este sim um pouco caro, na faixa dos 100 reais)... quando eu abrir alguma dessas garrafas faço um post aqui...
ResponderExcluirLuciano,
Excluirprimeiramente obrigado pela visita e pela contribuição.
Quando abrir as garrafas, compartilhe conosco.
Eu tenho aqui na adega esperando uma oportunidade mais um desse, safra 1999, tres Montchenot (dois 10 anos e um 15 anos) e um Frederico Lopez.
Todos certamente virarão posts quando forem abatidos.
Abs