Preceito básico

O bom vinho não é o que os críticos e os entendidos enaltecem, nem aquele que custa os olhos da cara, nem o que todos bebem. O bom vinho é aquele de que gostamos, o que conseguimos comprar e, principalmente, o que bebemos em boa companhia!


domingo, 30 de janeiro de 2011

Carmen Gran Reserva Carmenere 2008

A vinícola Carmen dispensa apresentações. Sua qualidade é incontestável, mesmo em suas linhas mais básicas. Em se tratando de Carmenere, tem autoridade suficiente para ser uma referência mundial, uma vez que em seus vinhedos a uva foi redescoberta há 15 anos, após a praga que devastou os vinhedos europeus.

De fato o vinho não decepcionou. Cor rubi escuro, opaco. Aromas intensos e de grande qualidade, com várias camadas, com frutas escuras, pimenta, caramelo e madeira bem presente. Na boca apresenta corpo robusto, taninos vivos, mas agradáveis, com bom equilíbrio com acidez e álcool. Retrogosto intenso, confirmando os aromas. Final longo. Tem boa quantidade de sedimentos, sendo aconselhável decantar.
Vinhaço. Está pronto para beber, mas creio que ganhará com algum tempo de guarda (3 a 5 anos).
Altamente recomendável, ainda mais considerando o custo (55 reais na Mistral).
Classificação: excelente.

FICHA

Produtor: Viña Carmen
País: Chile
Região: Apalta, Vale Colchagua
Safra: 2008
Tipo: Tinto
Uva/corte: Carmenere (95%), Cabernet Sauvignon (5%)
Maturação: 12 meses em barricas de carvalho frances (50% em primeiro uso)
Temperatura de Serviço:
Teor Alcoólico: 14,2 %
Sugestão de Guarda: 6-7 anos
Harmonização: Carnes vermelhas grelhadas ou assadas, massas com molhos ricos e queijos (manchego, parmezão, gruyère)

8 comentários:

  1. Leigo,
    Vou atras desse, hein?

    Recentemente descobri o do rotulo preto, que é cabernet/carmenere. Achei bem bom.

    Abs

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  2. Vale a pena.
    Esse q vc fala deve ser o "Etiqueta negra".
    Tenho um aqui na adega, mas não abri ainda, mas tenho boas referencias dele.

    Abs

    Em tempo: fui atras daquele vinho q vc falou - Montchenot. É produzido pela Bodega Lopez. Vou visitá-los com certeza. Pelo site deles eles tem uma bela estrutura para enoturismo e excelentes vinhos.
    Valeu.

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  3. Leigo,
    O Carmen que te indico é esse aqui, ó:
    http://www.mistral.com.br/product.aspx?idproduct=19529

    Na Mistral custa uns 50 paus. É que a gente aqui compra na cadeg por uns 45 contos.

    O Montchenot vc vai gostar. É bem velho mundo. Veja aqui o que o Claudio, do Le vin au Blog escreveu sobre ele:
    http://levinaublog.blogspot.com/2010/05/montchenot-20-anos-1988-cbe.html

    To te devendo as dicas do Doutor em Mendoza. Posto ainda hoje.
    Abs

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Buko.
    72 é a safra.
    Veja. O Doutor passou as dicas de Mendoza. Segue abaixo. Vai virar post no WIneleaks qualquer dia:

    Fizemos dois tours de vino em Mendoza. O primeiro em Lujan de Cuyo, que incluia a visita na Bodega Catena Zapata, na Lagarde e na Septima Codorniu. A Catena Zapata decepcionou por ser muito comercial e pouco calorosa. É uma visita gratuita e como degustação, eles oferecem o Alamos ( primeiro vinho da linha), que apesar de não ser péssimo, me causa uma baita dor de cabeça. A vantagem, é que por um preço razoável, se pode tomar alguns vinhos em taça, sendo que o melhor é o Catena Alta Malbec. Saímos de lá e fomos para a Lagarde, da qual me lembro pouco, logo, não me chamou muita atenção. A terceira do dia foi a Séptima Codorniu, que marcou para sempre a vida do Polaco. Lá, ele experimentou e, mais do que isso, segurou a garrafa pesadíssima do vino Séptima Gran Reserva. Era a sua alma gêmea. Amor eterno. Nunca mais o esqueceu e sempre o compra na CADEG ( aliás, por quase o mesmo preço que pagamos lá).
    O segundo tour que fizemos incluía uma olivícula e mais duas vinículas. A visita a Olivícula ( acho que o nome era Laur) foi muito legal e nos permitiu comer e aprender um pouco mais sobre azeites e seus mistérios ( outra das nossas paixões). Em seguida fomos a Bodega Lopez, que tem outro vinho emblemático para o Polaco, o Montchenot ( antigamente chamado de Chateau Montchenot). O primeiro grande vino que o Polaco tomou. Sua primeira paixão. A degustação é boa e os acessórios muito baratos, como os saca-rolhas. Pra quem pensa que todas as vinículas são iguais, está muuito enganado. A maioria delas tem alguma característica quase que exclusiva. A Lopez se caracteriza por vinos de guarda ( de 10, 20 anos), que são muito baratos. Acho que uma das técnicas usadas é armazenar os vinhos naqueles barris gigantes de grande capacidade e antigos, que a maioria das vinículas usa como demonstração e museu. Depois de lá, fomos pra Bodega da Familia Zuccardi, com direito a degustação de azeites e vinhos, seguido de um almoço espetacular com vinho incluido.
    Existe um outro tour com duas ou tres bodegas que inclui a O fournier, que tem vinhos muito bons e com bom preço. Dizem que nessa bodega o almoço é muito bom, mas como não tínhamos tempo, não pudemos ir. Na próxima vez iremos com certeza pois eu e o Polaco ficamos fã dos vinhos dessa vinícola ( Urban UCO que custa 45 reais aqui, Bcrux que é muito bem e custa 98reais, e o alfa crux que custa uns 170reais, e é uma beleza). Além do tour de vinos existe um outro bem legal, que é chamado Tour da Alta Montanha.

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