Perceber e depois descrever o sabor de um vinho na boca é algo difícil e requer prática. Só consiguiremos treinando, praticando. Quando estamos começando, logo de cara, podemos nos deparar com duas situações básicas: ou um vinho é tão simples que não conseguimos descrevê-lo por falta de estímulo gustativo ou ele é complexo, tem o que apresentar e as sensações vem aos nosos sentidos de maneira tão incontrolável que temos dificuldade para ordená-las. O segredo é ter calma, paciência e começar a ordenar nosso pensamento e observar cada nuance de uma vez. Muitos dos sabores do vinho se revelam sequencialmente, numa cascata de sensações, que variam de vinho para vinho. É recomendável que se siga uma sequencia natural quando tenar colocar em palavras o que se estiver saboreando, achar comparações.
A técnica manda colocar um gole não exagerado de vinho na boca, deixá-lo girar, de modo a permitir que ele entre em contato com as diferentes regiões da lingua, que são especializadas em sentir sabores diferentes conforme a topografia. Um bom vinho deve ter sabores agradáveis de boa intensidade, é obvio. Mas é importante perceber que cada vinho tem suas características e sua "proposta". Você pode não gostar de vinhos doces ou fortificados, mas se você está bebendo um, tem que ter em mente que ele vai se comportar como tal, e o que ele vai oferecer está dentro de sua proposta, seu objetivo, aquilo para o qual ele foi concebido. Em um vinho seco não se espera encontrar sabor doce.
Descrevem-se os sabores: doce, ácido, amargo, salgado (este não deve existir no vinho, mas, em certos vinhos de aromas minerais, percebem-se sabores também minerais ou metálicos que lembram o salgado).
Descrevem-se as sensações gustativas:
CORPO: sensação de opulência provocada pelo vinho à boca. Vinhos de bom corpo ou encorpados são vinhos untuosos na boca e nos dão a sensação de que poderíamos mastigá-lo. Vinhos de pouco corpo ou "magros" são vinhos "aguados".
TANICIDADE: É a sensação de secura da boca. É provocada pelos taninos do vinho.
A técnica manda colocar um gole não exagerado de vinho na boca, deixá-lo girar, de modo a permitir que ele entre em contato com as diferentes regiões da lingua, que são especializadas em sentir sabores diferentes conforme a topografia. Um bom vinho deve ter sabores agradáveis de boa intensidade, é obvio. Mas é importante perceber que cada vinho tem suas características e sua "proposta". Você pode não gostar de vinhos doces ou fortificados, mas se você está bebendo um, tem que ter em mente que ele vai se comportar como tal, e o que ele vai oferecer está dentro de sua proposta, seu objetivo, aquilo para o qual ele foi concebido. Em um vinho seco não se espera encontrar sabor doce.
Descrevem-se os sabores: doce, ácido, amargo, salgado (este não deve existir no vinho, mas, em certos vinhos de aromas minerais, percebem-se sabores também minerais ou metálicos que lembram o salgado).
Descrevem-se as sensações gustativas:
CORPO: sensação de opulência provocada pelo vinho à boca. Vinhos de bom corpo ou encorpados são vinhos untuosos na boca e nos dão a sensação de que poderíamos mastigá-lo. Vinhos de pouco corpo ou "magros" são vinhos "aguados".
TANICIDADE: É a sensação de secura da boca. É provocada pelos taninos do vinho.
GÁS: só deve ser percebido nos vinhos espumantes e frisantes e na boca, causa o efeito de uma agulha ou picadinha.
TEOR ALCOÓLICO: o álcool confere uma sensação de calor à boca.
EQUILÍBRIO: é a harmonia entre acidez, doçura, amargor, tanicidade e teor alcoólico. Em um vinho equilibrado nenhum desses aspectos gustativos sobressai entre os demais, causando uma sensação complexa e agradável. Os vinhos podem ter, em sua intensidade, características fracas, médias ou intensas, podendo ou não tê-las em equilíbrio.
TEOR ALCOÓLICO: o álcool confere uma sensação de calor à boca.
EQUILÍBRIO: é a harmonia entre acidez, doçura, amargor, tanicidade e teor alcoólico. Em um vinho equilibrado nenhum desses aspectos gustativos sobressai entre os demais, causando uma sensação complexa e agradável. Os vinhos podem ter, em sua intensidade, características fracas, médias ou intensas, podendo ou não tê-las em equilíbrio.
Descrevem-se sensações complexas:
RETROGOSTO: é a sensação olfatória percebida ao se aspirar o ar com o vinho ainda na boca, percebida na cavidade nasal, após os odores passarem pela orofaringe.
RETROGOSTO: é a sensação olfatória percebida ao se aspirar o ar com o vinho ainda na boca, percebida na cavidade nasal, após os odores passarem pela orofaringe.
PERSISTÊNCIA: é quanto tempo dura a sensação gustativa permanece. É curta se dura até 3 segundos; média se de 4 a 7 segundos e longa, se acima de 8 segundos.
Agora, é colocar em prática!
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